Os moradores da
Vila Caíque que querem permanecer no bairro após a urbanização poderão
fazer permutas de casas com outros moradores que querem ser transferidos
para novas unidades habitacionais. Caso não concordem com a solução
apresentada, devem apresentar pedido formal à Prefeitura para permanecer
na área e, se a Prefeitura entender que existe a viabilidade técnica,
ambiental, econômica e legal do pedido, poderá procurar o Ministério
Público para eventual alteração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
que trata da urbanização da Vila Esperança.
As duas propostas
foram apresentadas na reunião realizada pela Comissão Especial de
Vereadores (CEV) que trata da remoção na Vila Caíque, na tarde de
segunda-feira (19/12) na sala de reuniões da Diretoria Regional de
Santos do Grupo de Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente
(Gaema), com a presença do promotor de Justiça Fernando Reverendo Vidal
Akaoui.
Também participaram do encontro o presidente da CEV,
vereador Paulo Tito, o secretário municipal de Habitação, Wagner Moura, a
diretora de Desenvolvimento Comunitário, Ana Carolina Correia Rosa, o
diretor de Regularização Fundiária, Maurício Cramer, além de moradores
do bairro e seu advogado, Jefferson Dias.
De 752 famílias da Vila
Caíque, cerca de 100 não querem sair do bairro, segundo os moradores.
Eles alegam que os apartamentos para os quais serão transferidos, no
Bolsão 8, são pequenos e tem o pé direito de apenas 2,40 metros, quando o
padrão é 2,60 metros. A explicação da Prefeitura é que as unidades
habitacionais foram licitadas em 2007, não podendo mais haver alterações
no projeto.
O promotor explicou aos presentes que existe um
acordo firmado entre Prefeitura e Ministério Público para a
regularização da área, que é de proteção ambiental. “A Vila Esperança é
constituída desde o início em área de preservação. Houve uma alteração
na lei para permitir a regularização fundiária. O Ministério Público
analisou o projeto apresentado pela prefeitura, o aceitou e o acordo foi
fechado”, explicou.
Akaoui explicou que, para haver alterações
no projeto, a Prefeitura deveria apresentar a proposta para a Justiça.
No entanto, qualquer mudança só pode ser feita se atender a
coletividade.
O parlamentar Paulo Tito (PT) afirmou que a
reunião foi produtiva e que é importante que, com diálogo, todos possam
encontrar um consenso e uma solução que atenda os atenda da melhor forma
possível.
SENHORES :
Vereadores ONDE ESTÁ A Comissão Especial de
Vereadores (CEV)
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NÃO ESTÃO NEM AI COM O POVO DO CAIC
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